O mercado varejista global está enfrentando um cenário desafiador em 2024, e o Brasil não é uma exceção. Recentemente, tive a oportunidade de analisar o “Retail Health Index June 2024” da KPMG, que oferece uma visão detalhada da saúde do setor varejista na Austrália, mas que traz lições valiosas e comparações pertinentes para o nosso mercado brasileiro.
O relatório destaca vários indicadores que são cruciais para entender o estado atual e as perspectivas futuras do varejo. Com base nisso, vou explorar como essas tendências globais se traduzem para o Brasil e o que os varejistas brasileiros podem aprender e aplicar em suas estratégias.
Desempenho do Varejo Global e Brasileiro
O índice de saúde do varejo (RHI) da KPMG mostra uma recuperação lenta e frágil no mercado australiano, com a expectativa de uma melhora significativa apenas em 2025. Embora estejamos distantes geograficamente, muitas das pressões enfrentadas por lá também afetam o Brasil. A alta inflação, a incerteza econômica e as mudanças nos hábitos de consumo são fatores que continuam a moldar o varejo tanto no Brasil quanto no exterior.
No Brasil, o varejo ainda luta com as consequências de um longo período de instabilidade econômica, exacerbado por crises políticas e inflacionárias. A confiança do consumidor permanece baixa, e os dados mais recentes do IBGE indicam que o crescimento das vendas no varejo, embora presente, é modesto e está longe de compensar as perdas anteriores.
Indicadores de Desempenho e Custos
O relatório da KPMG aponta que a atividade de vendas no varejo global tem apresentado um crescimento nominal praticamente nulo, especialmente no que diz respeito ao consumo discricionário, que é o gasto não essencial, como roupas e eletrodomésticos. No Brasil, observamos uma situação semelhante, onde o crescimento está concentrado principalmente em setores essenciais, como alimentos e produtos farmacêuticos.
A preocupação com os custos também é destacada no relatório. O índice de preços ao produtor (PPI) e o índice de preços ao consumidor (CPI) continuam a aumentar, pressionando as margens de lucro dos varejistas. No Brasil, a situação é agravada pela volatilidade cambial e pelo aumento dos custos de importação, que afetam diretamente o preço final dos produtos.
A Importância do Sentimento do Consumidor
O relatório da KPMG também destaca a importância do sentimento do consumidor. Na Austrália, o índice de confiança do consumidor permanece abaixo de 100 há 28 meses consecutivos, refletindo uma persistente falta de otimismo entre os consumidores. No Brasil, o cenário é semelhante. A confiança do consumidor é fundamental para impulsionar as vendas no varejo, e atualmente, está em um nível crítico, devido às preocupações com a inflação, o desemprego e a incerteza econômica.
É vital que os varejistas brasileiros reconheçam essa realidade e ajustem suas estratégias para se conectar melhor com os consumidores. Investir em uma experiência de compra personalizada e em programas de fidelidade pode ser uma maneira eficaz de aumentar a confiança e incentivar as compras.
O Impacto da Tecnologia e da Automação
Outro ponto crucial abordado no relatório é o papel crescente da tecnologia e da automação no varejo. Com a pressão por margens de lucro mais apertadas, muitos varejistas estão buscando formas de otimizar seus custos operacionais através da automação e da inteligência artificial. Essas tecnologias podem melhorar a eficiência da cadeia de suprimentos, prever a demanda com mais precisão e personalizar as ofertas ao cliente.
No Brasil, o uso da tecnologia no varejo está crescendo, mas ainda há muito espaço para inovação. As empresas que adotarem essas tecnologias de forma inteligente terão uma vantagem competitiva significativa, especialmente em um mercado tão dinâmico e desafiador como o brasileiro.
As Vendas Online: Um Canal Essencial
O relatório da KPMG mostra que as vendas online continuam a ser um canal essencial para o crescimento no varejo. No Brasil, as vendas online já representam uma parcela significativa do total de vendas no varejo, e essa tendência só deve aumentar. Com a pandemia, muitos consumidores brasileiros se acostumaram a comprar online, e essa mudança de comportamento veio para ficar.
Os varejistas precisam garantir que suas plataformas de e-commerce sejam robustas, oferecendo uma experiência de usuário impecável, desde a navegação até o checkout. Além disso, estratégias como o “click and collect” (compra online e retirada na loja) podem ajudar a integrar as operações online e offline, oferecendo mais conveniência ao consumidor.
Como a Casting Pode Ajudar Considerando o Cenário do Varejo
Diante de um cenário tão complexo e desafiador para o varejo, a adoção de soluções tecnológicas não é apenas uma vantagem competitiva—é uma necessidade. A Casting se posiciona como uma ferramenta essencial para varejistas que buscam otimizar suas operações e aumentar a performance de suas equipes de vendas.
1. Monitoramento em Tempo Real: Com a Casting, gestores podem acompanhar o desempenho de suas equipes em tempo real, permitindo ajustes rápidos e precisos que são cruciais em um mercado tão volátil. Isso é particularmente importante em um contexto onde a confiança do consumidor está em baixa e as margens estão apertadas.
2. Automação de Processos: A Casting automatiza muitas das tarefas operacionais que sobrecarregam os vendedores, liberando tempo para que eles se concentrem no que realmente importa: atender bem o cliente e fechar vendas. Essa automação é uma resposta direta às pressões de custo destacadas no relatório da KPMG.
3. Engajamento e Motivação: Através de dashboards personalizados e metas claras, a Casting ajuda a manter os vendedores engajados e motivados. Em tempos de incerteza econômica, manter a equipe motivada é crucial para garantir que os objetivos de vendas sejam alcançados.
4. Integração de Canais de Vendas: A Casting permite uma integração perfeita entre operações online e offline, proporcionando uma experiência omnichannel ao cliente. Isso é fundamental em um cenário onde as vendas online continuam a crescer, conforme destacado no relatório.
5. Decisões Baseadas em Dados: Utilizando inteligência artificial e análise de dados avançada, a Casting oferece insights valiosos que ajudam os varejistas a tomar decisões mais informadas e estratégicas. Em um ambiente onde cada decisão conta, ter acesso a dados precisos e acionáveis pode fazer toda a diferença.
Considerações Finais
A análise do “Retail Health Index June 2024” da KPMG oferece uma visão clara dos desafios e oportunidades que o varejo enfrenta atualmente. Embora o relatório se concentre na Austrália, muitas das suas conclusões são diretamente aplicáveis ao Brasil.
Para o varejo brasileiro, o caminho para a recuperação e o crescimento sustentável passa por entender profundamente o consumidor, adotar tecnologias que aumentem a eficiência e inovar constantemente na experiência de compra. Em um ambiente de alta competitividade e margens reduzidas, esses elementos serão cruciais para o sucesso a longo prazo.Se você está interessado em saber como a Casting pode ajudar sua empresa a navegar por essas complexidades e a aproveitar as oportunidades do mercado, entre em contato conosco. Estamos aqui para ajudar a transformar desafios em oportunidades e a impulsionar o crescimento do seu negócio.